Pós-graduandos

Pós-graduandos

Em andamento:

Orientada: Soraya Regina Abu Jamra
Orientador: Prof. Dr. Pérsio Roxo Junior
Doutorado direto; tema: uso de fitoterápico na dermatite atópica.

 

Orientado: Fábio André Dias
Orientador: Prof. Dra. Viviane Cunha Cardoso
Mestrado; tema: avaliação do conhecimento do pediatra sobre alergia alimentar.

 

Orientado: Daniel Messias Neiva
Orientador: Prof. Dr. Pérsio Roxo Junior
Doutorado direto; tema: uso de probióticos na asma.

 

Orientada: Renata Gomes de Oliveira
Orientador: Prof. Dr. Pérsio Roxo Junior. Co-orientadora: Vanessa Carregaro Pereira
Doutorado direto; tema: avaliação imunológica em pacientes com Síndrome de DiGeorge.

 

Orientada: Edine Coelho Pimentel
Orientador: Prof. Dra. Luisa Karla Arruda
Mestrado; tema: resposta imune da imunoterapia sublingual na dermatite atópica.

 

Orientada: Marina Benevides Pinheiro Cavalcante
Orientador:  Prof. Dr. Pérsio Roxo Junior, co-orientadora Prof. Dra. Wilma
Doutorado direto; tema: uso de probióticos na rinite alérgica e hipertrofia de adenoide.

 

Concluídos:

Orientada: Vanessa Cristina Estevão Soares de Ávila Orso
Orientador: Prof. Dr. Pérsio Roxo-Junior
Mestrado concluído em 20/12/2013
Título da dissertação: Avaliação da Produção de Reativos Intermediários do Oxigênio por Neutrófilos Estimulados em Crianças Saudáveis de 2 a 13 Anos de Idade.
Financiamento: Auxílio Pesquisa – Regular FAPESP (Processo 2010/51723-4).
Resumo:
O sistema imunológico é parte de um sistema de defesa que protege o individuo da invasão de microorganismos. As barreiras iniciais são a pele, mucosas e as substâncias por elas secretadas. Quando os agentes infecciosos atravessam certas barreiras, outros fatores inespecíficos do hospedeiro, tais como citocinas e o complemento, passam a atuar.
Estes componentes, juntamente com mecanismos específicos compostos por anticorpos e linfócitos, constituem o sistema imunológico. Uma ou mais alterações dos mecanismos de defesa do organismo podem resultar em maior susceptibilidade aos processos infecciosos e caracterizam as imunodeficiências.
As imunodeficiências primárias resultam de defeitos congênitos do sistema imunológico, acarretando em número aumentado de infecções virais, bacterianas, fúngicas e por protozoários, de gravidade variável.
O sistema imunológico também pode ser afetado secundariamente por várias condições clínicas, como tumores, doenças metabólicas e desnutrição, ou, ainda por drogas imunossupressoras, resultando nas imunodeficiências secundárias.
A doença granulomatosa crônica é uma imunodeficiência primária dos fagócitos polimorfonucleares, com padrão de herança ligada ao X ou autossômica recessiva, acarretando em defeitos nos componentes do sistema enzimático NADPH oxidase, gerando uma produção deficiente de reativos intermediários do oxigeno, resultando em distúrbios do metabolismo oxidativo destas células.
Caracteriza-se por infecções recorrentes como pneumonias, linfadenites e abscessos localizados em diferentes áreas, nas quais os principais agentes envolvidos são bactérias produtoras de catalase (Staphylococcus aureus, Burkholderia cepacia, Pseudomonas, Serratia sp, Aspergillus, Nocardia) e micobactérias.
O diagnóstico laboratorial é baseado na realização do teste de redução do NBT, quantificação da produção dos reativos intermediários do oxigênio e análise molecular. A avaliação da produção dos reativos do oxigênio é um método bastante sensível para o diagnóstico da doença e não disponível nos laboratórios de rotina.
O presente estudo tem por finalidade avaliar a produção dos reativos intermediários do oxigênio em crianças saudáveis de 2 a 13 anos de vida, através da padronização do método de quimiluminescência dependente da lucigenina, o que fornecerá conhecimentos a respeito da explosão respiratória de neutrófilos estimulados neste grupo, além de proporcionar seus valores de referência em indivíduos saudáveis, não disponíveis na literatura até o momento.

 

Orientada: Carla Iraí Ferreira
Orientador: Prof. Dr. Pérsio Roxo-Junior
Mestrado concluído em 28/05/2015
Título da dissertação: Relação entre Alimentação no Primeiro Ano de Vida e Frequência de Dermatite Atópica em Crianças de 2 a 7 Anos.
Resumo:
Nas últimas décadas tem se verificado um processo de transição nutricional no Brasil. Diversos estudos epidemiológicos têm demonstrado o aumento da obesidade, inclusive na faixa pediátrica. Há evidências que o aleitamento materno possua efeito protetor contra a obesidade em longo prazo. Da mesma forma, as doenças alérgicas, cuja prevalência também tem aumentado nos últimos anos, estão relacionadas com o aleitamento materno e a introdução dos alimentos complementares, tanto na prevenção quanto no aumento do risco para tais doenças. Considerando-se a grande relevância do aleitamento materno e os diversos tipos de alimentos oferecidos à criança no seu primeiro ano de vida, torna-se importante a avaliação dos efeitos da introdução desses alimentos e suas repercussões sobre o estado nutricional de crianças. Por outro lado, a controvérsia existente sobre o possível papel protetor do leite materno sobre o desenvolvimento de doenças alérgicas, entre elas a dermatite atópica, justifica a realização de mais estudos, procurando correlacionar o período de aleitamento exclusivo e a introdução de outros alimentos no primeiro ano de vida com desenvolvimento de dermatite atópica em crianças na idade pré-escolar. Desta maneira, os objetivos do presente estudo são avaliar a associação entre a alimentação no primeiro ano de vida e a ocorrência de dermatite atópica e o estado nutricional atual de crianças entre dois e sete anos de idade, atendidas no Ambulatório de Alergia Pediátrica do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Centro de Saúde Escola e Centro Médico Social Comunitário Vila Lobato.

 

Orientado: Marcos Reis Gonçalves
Orientador: Prof. Dr. Pérsio Roxo-Junior
Mestrado concluído em 01/06/2015
Título da dissertação: Correlação entre Mutações do Gene STAT3 e Características Fenotípicas na Síndrome de Hiper-IgE.
Resumo:
A Síndrome de hiper-IgE (SHIE) é uma imunodeficiência primária, caracterizada pelo aumento do nível sérico de IgE, dermatite eczematosa e infecções cutâneas e/ou sinopulmonares graves e recorrentes. De acordo com o gene comprometido, a SHIE é classificada em dois subtipos: formas autossômica dominante (gene STAT3) e autossômica recessiva (gene TYK2).
Recentemente foram descritas 16 mutações no gene STAT3 (signal transducer and activator of transcription 3), sendo todas do tipo missense ou deleções in-frame e foram encontradas no domínio SH2 (mediador de interação proteína-proteína) e no domínio de ligação de DNA.
A SHIE autossômica dominante é uma doença multissistêmica podendo apresentar alterações do sistema vascular, tecido conjuntivo, sistema ósteo-articular e sistema imunológico. A principal característica clínica para suspeita diagnóstica é a história de infecções graves de repetição e eczema.
Achados laboratoriais incluem: níveis séricos elevados de IgE (acima de 2000 UI/mL), contagem elevada de eosinófilos em sangue periférico, altos níveis de IgE específicos contra Staphylococcus aureus e Candida albicans. Porém, o diagnóstico definitivo é obtido através do teste molecular para identificação de mutações no gene STAT3.
Até o presente momento não foi elucidado o mecanismo imunopatogênico que predispõe os pacientes para infecções recorrentes. Desta forma, não há tratamento definitivo. O tratamento de suporte é o único disponível e se baseia no diagnóstico precoce e controle das infecções recorrentes e do prurido decorrente da dermatite eczematosa.
O objetivo deste estudo é padronizar e implantar as técnicas para a detecção de mutações no gene STAT3, com a proposta de realizar o diagnóstico definitivo da SHIE. Além de analisar as mutações do gene STAT3 no DNA genômico, analisar mutações que causam alteração de sítios de splicing no DNA complementar, sequenciar os exons específicos do gene STAT3 para a identificação de novas mutações e correlacionar o genótipo de pacientes portadores da SHIE com o fenótipo clínico.

 

Orientada: Larissa Ferreira Oliveira Panazolo
Orientador: Prof. Dr. Pérsio Roxo-Junior.
Mestrado concluído em 13/02/2017.
Título da dissertação: Alterações Oftalmológicas em Pacientes com Imunodeficiência Comum Variável.
Resumo:
Imunodeficiências primárias (IDP) é um grupo de doenças genéticas, que acarretam em aumento da predisposição para quadros repetidos de infecções. Indivíduos portadores de IDP são mais propensos a desenvolver, também, doenças alérgicas graves, processos auto-imunes e tumorais.
A imunodeficiência comum variável (ICV) é uma imunodeficiência predominantemente humoral, com prejuízo na produção de imunoglobulinas. A maioria dos pacientes apresenta infecções recorrentes. No entanto, os pacientes com ICV podem apresentar comorbidades não infecciosas, dentre elas, alterações oftalmológicas. Manifestações oftalmológicas são muito pouco conhecidas em pacientes com ICV, porém alguns relatos de casos já foram descritos na literatura.
Este trabalho tem por objetivos realizar avaliação oftalmológica completa dos pacientes com ICV, correlacionar a presença de alterações oftalmológicas com o período de início da terapia de reposição endovenosa com gamaglobulina, correlacionar a presença de alterações oftalmológicas com o período entre o início das manifestações clínicas e o diagnóstico da ICV e correlacionar as manifestações oftalmológicas com processos infecciosos e inflamatórios.
Sendo assim, este estudo trará importantes informações sobre possíveis alterações oftalmológicas em pacientes portadores de ICV, possibilitando tratamento precoce e redução da morbidade.

 

Orientada: Maíra Ribeiro Rodero
Orientador: Prof. Dr. Pérsio Roxo-Junior.
Mestrado concluído em 19/05/2017.
Título da dissertação: Aspectos Clínicos e Laboratoriais de Portadores de Imunodeficiência Comum Variável.
Resumo:
A imunodeficiência comum variável (IDCV) é uma síndrome heterogênea caracterizada por deficiência na produção de imunoglobulinas, com baixos níveis séricos de IgG, por vezes também acompanhada de redução dos níveis de IgA e IgM, incapacidade de produção de anticorpos contra antígenos específicos e redução ou ausência dos títulos de isohemaglutininas.
Apesar de a IDCV ser uma imunodeficiência predominantemente humoral, mais de 50% dos pacientes apresentam disfunções de células T, células dendríticas e alteração na produção de algumas citocinas.
É uma das mais frequentes imunodeficiências primárias, afeta crianças e adultos, geralmente com 2 picos de incidência: dos 2 aos 5 anos e dos 16 aos 20 anos.
Caracteriza-se por infecções recorrentes, especialmente dos tratos respiratório e gastrointestinal, que podem evoluir para complicações como bronquiectasias e síndrome de má absorção. Além das complicações infecciosas, os pacientes com IDCV apresentam maior incidência de granulomas, doenças autoimunes, linfoproliferativas e atópicas.
O diagnóstico precoce e tratamento adequado com reposição mensal de gamaglobulinas, tratamento das infecções e comorbidades associadas são fundamentais para melhorar a qualidade e expectativa de vida dos portadores de IDCV.
Este estudo objetiva traçar o perfil clínico e laboratorial dos pacientes portadores de IDCV acompanhados no Setor de Alergia e Imunologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), bem como de pacientes seguidos por alguns Serviços convidados, avaliando infecções mais frequentes, principais comorbidades associadas e evolução clínica dos pacientes em resposta à terapêutica empregada.

 

 

Orientada: Maria Eduarda Cunha de Castro
Orientador: Pérsio Roxo-Junior
Mestrado concluído em 04/06/2018
Título da Dissertação: Características Clínicas e Genéticas de Pacientes Brasileiros com a Síndrome de Wiskott-Aldrich.
Resumo:
A análise de mutações no gene WAS é de fundamental importância para auxiliar no diagnóstico definitivo da síndrome de Wiskott Aldrich, o que propiciará não somente a intervenção terapêutica precoce como também auxiliará no diagnóstico diferencial de síndromes com espectro clínico semelhante. Sendo assim, a proposta central desse projeto foi padronizar e implantar a metodologia necessária para a detecção de mutações no gene WAS, com o intuito de realizar o diagnóstico definitivo desta imunodeficiência. Este projeto teve como potencial de inovação a padronização da técnica de Western-Blotting para detecção da proteína WASp no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (USP).

 

 

Orientada: Fátima Teresa Lacerda Brito de Oliveira
Orientador: Pérsio Roxo-Junior
Mestrado concluído em 23 de abril de 2020.
Título da Dissertação: Alterações Otológicas e Audiológicas em Pacientes com Deficiências Predominantemente de Anticorpos.
Resumo:
As imunodeficiências primárias são um grupo de doenças do sistema imunológico, de características heterogêneas, com mais 230 entidades nosológicas associados com perda ou diminuição de função em um ou vários componentes. Apresentam-se como infecções recorrentes. As formas mais comuns das imunodeficiências primárias são os defeitos da imunidade humoral, que compreendem doenças com defeitos primários de anticorpos e representam mais da metade das imunodeficiências primária. As manifestações clínicas são altamente variáveis e complicações infecciosas e não infecciosas podem ocorrer devido ao atraso no diagnóstico e inadequado manejo desses pacientes. As principais infecções acometem vias respiratórias superiores e inferiores, incluindo, otites médias, sinusites, pneumonias e, menos frequentemente, sepse e meningite. Este estudo terá como objetivo realizar avaliação otorrinolaringológica e audiológica dos pacientes com Deficiência de IgA, Imunodeficiência comum variável, Agamaglobulinemia ligada ao X no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP). A investigação clínica visa o diagnóstico precoce de possíveis alterações existentes, possibilitando a instituição do tratamento adequado, reduzindo sequelas.

 

 

Orientada: Paula Daniele Santamaria Albuquerque de Andrade
Orientador: Pérsio Roxo-Junior
Doutorado concluído em 31 de outubro de 2019.
Título da Tese: Estudo Randomizado, Duplo-Cego Controlado, sobre Eficácia de Probióticos Combinados no Tratamento da Dermatite Atópica em Crianças Acima de 6 Meses de Vida.
Resumo:
A dermatite atópica é uma desordem imunológica, caracterizada por uma inflamação cutânea crônica ou recidivante, cuja prevalência vem aumentando em todo o mundo. Sua etiologia exata permanece desconhecida. A hipótese de que uma estimulação precoce apropriada da microbiota intestinal contribui para o estabelecimento do equilíbrio do sistema imunológico tem levado ao uso de probióticos na prevenção e tratamento de DA em vários estudos clínicos e experimentais. Desta maneira, os objetivos do presente estudo forão avaliar a eficácia clínica da mistura de probióticos (Lactobacillus e Bifidobacterium) em crianças com DA, através do SCORAD, além de avaliar os efeitos desta medicação nos seguintes parâmetros laboratoriais: sensibilização (prick teste e IgE sérica total), inflamação (IFN-ɣ, IL-1β, IL-4, IL-6, IL-8 e fator de necrose tumoral alfa) e tolerância imunológica (IL-10, TGF-β e IL-17).

 

Orientado: Santiago Noe Vasco Morales
Orientador: Pérsio Roxo-Junior
Doutorado concluído em 26 de agosto de 2021.
Título da Tese: Lesiones Neurológicas de Origen Neonatal se Asocian a Mayor Incidencia de Sensibilización Alergica.
Resumo:
El sistema nervioso central junto con el endocrinológico y el inmunológico, se relacionan con la respuesta inmunológica, la cual puede ser condicionada y afectar sitios específicos del cerebro, alterando la función inmunológica, existe evidencia que las lesiones cerebrales pueden tener efectos sobre la inmunidad. Objetivos: Identificar si los sujetos que presentan alteraciones neurológicas, originadas en  el periodo neonatal, se asocian a sensibilización alérgica, que se manifiesta como sibilancias recurrentes, infecciones (otitis,rinosinusitis, encefalitis, neumonías, diarrea), además de eczema y elevación de IgE sérica. Resultados esperados: A sociación de las alteraciones neurológicas con alergia en lactantes.